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Insegurança em Natal persiste apesar de queda nos crimes

Insegurança em Natal persiste apesar de queda nos crimes

Editorial POR DENTRO DO RN

RN reduziu homicídios em 2023, mas insegurança em Natal continua a afetar quem caminha, trabalha e vive na cidade

Os dados recentes do Atlas da Violência 2024 apontaram o Rio Grande do Norte como líder nacional na redução de homicídios em 2023. Uma notícia que, à primeira vista, deveria encher os potiguares de alívio. No entanto, a sensação nas ruas de Natal é bem diferente: o medo ainda dita a rotina da população, principalmente nas áreas urbanas mais movimentadas.

Enquanto os números oficiais comemoram a redução dos assassinatos, os crimes do dia a dia — furtos, assaltos, roubos e tentativas de sequestro — continuam sendo uma dura realidade para quem vive, trabalha ou apenas transita pela cidade. O recente terceiro assalto em sequência a corredoras no bairro Petrópolis, noticiado pelo Por Dentro do RN, é um retrato cruel dessa disparidade.

Uma segurança que não chega às ruas

É preciso dizer com clareza: a segurança pública vai muito além dos índices de homicídios. A população quer — e precisa — sentir-se segura ao sair de casa, caminhar na rua, esperar um ônibus ou simplesmente frequentar os espaços públicos. O que se vê em Natal, no entanto, é uma capital onde o medo caminha lado a lado com o cidadão.

A falta de policiamento ostensivo, a ausência de patrulhamento em horários críticos e a deficiência de iluminação pública em diversos bairros expõem uma falha estrutural das políticas de segurança urbana. E, aqui, a responsabilidade é compartilhada entre o Governo do Estado, a Prefeitura de Natal e seus respectivos órgãos de segurança.

A gestão que enxerga números, mas ignora pessoas

O Governo Fátima, responsável pela segurança pública estadual, tem motivos para comemorar a queda dos homicídios. Mas não pode se furtar de enfrentar o aumento da criminalidade urbana que aflige os natalenses.

É lamentável que, em pleno 2025, uma cidade como Natal ainda assista a cenas recorrentes de arrastões, assaltos a mão armada e ataques a pedestres em plena luz do dia. Não é por falta de conhecimento dos problemas — é por falta de ação efetiva e compromisso com a segurança do cidadão comum.

A violência “invisível” que o Atlas não mostra

Os dados do Atlas da Violência medem assassinatos, mas não refletem a violência cotidiana que mais afeta a sensação de segurança da população. É essa violência “invisível”, do furto ao celular, da bolsa arrancada, do assalto em sinaleiras e calçadas, que constrói a verdadeira percepção de abandono – e que em boa parte das vezes, são subnotificados.

Essa realidade não será revertida com estatísticas frias ou com promessas eleitoreiras. É preciso uma política de segurança integrada, com ações conjuntas entre Estado e Município, focadas na prevenção e no policiamento de proximidade.

A urgência de mudar

O povo natalense não pode mais ser refém da omissão das autoridades. É urgente que o Governo do Estado e a Prefeitura de Natal deixem de lado o discurso de autosuficiência e se voltem para a realidade das ruas.

Enquanto o Estado celebra índices, a população de Natal clama por segurança real.

A violência em Natal diminuiu ou continua alta?

Apesar da redução nos homicídios em 2023, a insegurança em Natal continua preocupante.

O que o Governo do RN tem feito para melhorar a segurança em Natal?

O governo estadual foca no combate a homicídios, mas ações para segurança urbana, como policiamento ostensivo, ainda são insuficientes.

Foto: Divulgação/Polícia Militar do RN/Ilustração

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