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Perto do quartel da PMRN, longe da segurança

Perto do quartel da PMRN, longe da segurança

Editorial POR DENTRO DO RN

Apesar da propaganda institucional que tenta pintar um Rio Grande do Norte mais seguro, a população, especialmente em Natal, segue vivendo dias de medo, angústia e desproteção. Um caso ocorrido nesta quinta-feira (29.mai.2025) escancarou o drama da insegurança que assombra os moradores do bairro do Tirol, onde, ironicamente, está localizado o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN). Mesmo com a presença ostensiva da instituição, os assaltos continuam à solta — e o medo é cotidiano.

O episódio mais recente é simbólico: uma mulher caiu da moto ao ser abordada por criminosos e foi assaltada ainda no chão. A cena, registrada por câmeras de segurança, se espalhou pelas redes sociais e noticiários com revolta. A vítima, além de ferida, foi desamparada pela segurança pública. Isso, a poucos metros do centro da PMRN. Que tipo de estado é esse, onde nem mesmo a sombra da autoridade intimida o crime?

A propaganda do governo não convence mais

O governo Fátima Bezerra (PT) tem usado como bandeira a suposta melhora nos indicadores de segurança. Dados estatísticos indicam redução nos homicídios e nos índices de violência em algumas áreas. Mas é preciso fazer uma distinção clara entre dados institucionais e vida real. O que os moradores do Tirol, Petrópolis, Alecrim, Rocas – enfim, de toda Natal – vivem todos os dias é o oposto de um estado seguro.

Os relatos são constantes: arrombamentos em residências, assaltos a motoristas, abordagens a pedestres em plena luz do dia. A cada semana, novos casos surgem, como o de criminosos que arrancaram o portão de uma casa no Tirol com a força bruta, aterrorizando os moradores. A poucos quarteirões do Comando Geral da PM, a segurança virou um luxo inatingível.

E onde está o governo? Em outdoors. Apenas. No mundo da propaganda institucional, o RN está melhorando. Na realidade das ruas, a violência segue reinando.

A percepção da população está no vermelho (literalmente)

A população não mede a segurança com gráficos ou relatórios. Ela mede pela tranquilidade de sair de casa, esperar um ônibus, caminhar pela rua. E nesse critério, o governo do estado reprova — com louvor.

A insegurança no RN não está contida a bairros periféricos. Ela invadiu áreas centrais, zonas comerciais, avenidas movimentadas. Se em lugares onde mora a elite política e onde ficam órgãos do estado áreas não há segurança, o que dizer das comunidades mais vulneráveis?

Governo precisa de ações, não apenas estatísticas

O estado precisa urgentemente parar de tratar a segurança como um dado técnico e começar a tratá-la como o problema social grave que é. Não se combate a criminalidade apenas com marketing. É preciso mais efetivo nas ruas, mais viaturas, melhor estrutura de investigação e valorização das forças de segurança.

Enquanto o governo não sair da bolha da comunicação institucional, os criminosos continuarão ditando as regras. E o povo continuará assistindo à escalada da violência de forma impotente.

A realidade que o governo insiste em ignorar

Em um estado onde nem o entorno do Quartel da PM é seguro, não há propaganda que convença. A governadora Fátima Bezerra precisa enfrentar essa crise com seriedade. A redução de índices é bem-vinda, mas não pode ser argumento para esconder a verdade: o povo do Rio Grande do Norte não se sente seguro. E, se a população não sente segurança, os números perdem o valor.

Mais do que investir em dados, é hora de investir em proteção real. E isso a por escutar quem vive o cotidiano da insegurança — e não apenas pelos que se escondem atrás de planilhas.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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